Crédito consignado CLT: entenda como funciona e se vale a pena contratar

Uma nova modalidade de crédito consignado começou a valer em março de 2025, voltada especialmente para trabalhadores com carteira assinada (CLT). Agora, é possível contratar empréstimos consignados com mais facilidade, sem depender do convênio entre banco e empresa. O programa se chama Crédito do Trabalhador e utiliza o FGTS como garantia.

Com a mudança, a contratação ficou mais acessível, as taxas mais atrativas e a concorrência entre os bancos deve aumentar. Mas, antes de aderir, é importante entender como funciona esse tipo de empréstimo, quais são os riscos e em que situações ele realmente vale a pena.

O que é o consignado CLT?

É um tipo de empréstimo em que as parcelas são descontadas direto do salário. Como o risco de inadimplência é menor, os bancos oferecem juros mais baixos do que os de um empréstimo pessoal comum.

A grande novidade do programa Crédito do Trabalhador é permitir esse tipo de empréstimo mesmo para trabalhadores de empresas que não possuem convênio com bancos. Antes, o crédito só estava disponível se o empregador tivesse parceria com a instituição financeira.

Quem pode contratar?

  • Qualquer trabalhador com carteira assinada
  • Empregados domésticos
  • Trabalhadores rurais
  • Empregados contratados por MEI

Como funciona a contratação?

Na primeira fase do programa, os pedidos devem ser feitos pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital. Lá, é possível autorizar o compartilhamento dos dados com os bancos, que enviam suas propostas em até 24 horas. A partir de abril de 2025, os pedidos poderão ser feitos diretamente nos sites e apps dos bancos.

Qual o valor máximo que posso pegar?

A margem consignável é de até 35% do salário líquido. Mas a liberação do valor depende de análise de crédito — ou seja, o banco avalia se você tem condições de pagar.

E os juros?

Não existe um teto de juros definido pelo governo. Cada banco estabelece sua própria taxa, então vale a pena comparar ofertas diferentes. O mais importante é observar o CET (Custo Efetivo Total), que mostra o valor total do empréstimo com todas as taxas incluídas.

Quando vale a pena contratar esse crédito?

  • Para quitar dívidas caras, como cartão de crédito e cheque especial
  • Para gastos emergenciais, como conserto de carro ou problemas de saúde
  • Para investir em cursos ou qualificações que aumentem a renda

Vantagens

  • Juros mais baixos que empréstimos comuns
  • Desconto automático das parcelas
  • Processo rápido e prático

Desvantagens

  • Compromete parte do salário mensal
  • Pode dificultar o pagamento de outras contas
  • Risco de superendividamento

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